quinta-feira, 28 de maio de 2009

Capítulo 2: Dulcinéia não tem olhos de sapo


Agora que Dom Quixote já tinha suas armas, seu cavalo e sua dama, só faltava mesmo sair em busca de aventuras. Foi o que ele fez, um belo dia levantou-se, vestiu sua armadura, pegou sua lança e montou Rocinante, afastou-se cavalgando de sua aldeia. Percorreu as estradas sem dencanço, durante dois dias. Mas, não encontrou nenhum exército contra o qual lutar, muito menos um gigante.
Dom Quixote continuava na estrada, acabou cruzando o caminho de um mercador que ia a Múrcia e parou diante dele. Louquinho, Dom Quixote brigou com o rapaz que disse que "essa tal" de Dulcinéia era uma mulher com olhos de sapo! Ele ameaçou o mercador dizendo que ia fazê-lo pagar pelo que disse, o engraçado foi que justamente quando ia alcançar o mercador seu cavalo tropeçou numa pedra e ele caiu rolando no chão!
Porém, um vizinho seu o encontrou na estrada e foi ajudá-lo. Levou Dom Quixote de volta para casa, quando a criada o viu chegar ficou muito assustada. A criada foi ver o padre e o barbeiro, que eram grandes amigos de Dom Quixote e contou a eles o que havia acontecido. O padre disse que eles tinham que queimar todos os livros dele. No mesmo dia, a criada pegou muitos livros de seu patrão e os queimou! Quando Dom Quixote perguntou pelos livros ela disse que um bruxo veio voando num dragão e pegou todos eles. Pobre Dom Quixote.
Mas, por mais que queimassem seus livros, Dom Quixote não deixou seu sonho de ser um cavaleiro andante. Porém, dessa vez foi à procura de um escudeiro para acompanhá-lo. Então, ele foi atrás de seu vizinho, Sancho Pança e peguntou para ele se queria ser seu fiél escudeiro. Sancho Pança, depois de saber que poderia ficar rico com isso, não pensou duas vezes antes de responder e aceitou o convite de Dom Quixote! Os dois partiram, ansiosos para viver grandes aventuras.
Eva Almeida

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